Diretor da Polícia Civil do DF, que pediu para sair do cargo, é investigado pela Corregedoria por crimes ligados à Maria da Penha

A Corregedoria Investigando Crimes de Ameaça e Aggressão contra Lei Maria da Penha

A Corregedoria da Polícia Civil do Distrito Federal está investigando o ex-diretor geral da Polícia Civil do DF, Robson Cândido, por crimes de ameaça e agressão relacionados à lei Maria da Penha. O delegado pediu para sair do cargo nesta terça-feira(3) e a exoneração foi assinada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB).

Investigações em Curso

De acordo com a Corregedoria, duas mulheres que denunciaram Robson Cândido foram ouvidas pelo órgão. Elas mantiveram relacionamentos com o delegado.

As vítimas registraram boletim de ocorrência e pediram medidas protetivas contra o ex-diretor geral da Polícia Civil. Na Corregedoria, o delegado vai responder a três processos: dois inquéritos policiais ? um para cada vítima ? e um processo disciplinar.

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Exoneração e Repercussão

Nesta semana, Cândido disse que estava saindo do cargo "para cuidar de problemas pessoais". Ele assumiu a função no início de 2019, logo após a primeira eleição de Ibaneis Rocha (MDB).

O nome dele foi o primeiro colocado em uma lista tríplice feita por policiais e referendado por Ibaneis, que manteve o delegado à frente da Polícia Civil ao ser reeleito para o governo de Brasília no ano passado. Antes da direção da Polícia Civil, Robson Cândido chefiava a 11ª DP, no Núcleo Bandeirante.

O Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial (NCAP) do Ministério Público do Distrito Federal disse que "tomou ciência apenas da exoneração do então Diretor-Geral da PCDF e já instaurou procedimento interno para a devida apuração". O MP também pediu esclarecimentos à Corregedoria-Geral da PCDF.

Conclusão

A investigação da Corregedoria da Polícia Civil do Distrito Federal em relação ao ex-diretor geral da Polícia Civil, Robson Cândido, por crimes de ameaça e agressão relacionados à lei Maria da Penha está em andamento. Duas vítimas denunciaram o delegado e estão colaborando com as investigações. Cândido pediu para sair do cargo, alegando problemas pessoais, e sua exoneração foi assinada pelo governador Ibaneis Rocha. O Ministério Público do Distrito Federal também está acompanhando o caso e instaurou um procedimento interno para apurar os fatos. Ainda aguardamos mais informações sobre o andamento das investigações e as medidas que serão tomadas em relação a esse caso grave.