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Justiça bloqueia contas e quebra sigilo bancário de suspeito de furtar celulares do Hospital Padre Zé, em João Pessoa

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A Justiça da Paraíba autoriza quebra de sigilo bancário e bloqueio de contas de ex-funcionário suspeito de furto milionário

A Justiça da Paraíba autorizou a quebra de sigilo bancário e o bloqueio de contas de Samuel Segundo, ex-funcionário do Hospital Padre Zé, que é um dos suspeitos de ter furtado mais de R$ 500 mil em celulares da unidade. A decisão foi do juiz José Guedes Cavalcanti Neto, acatando o pedido da delegada Karina Torres, da Polícia Civil, que anexou conversas de Samuel negociando a venda dos aparelhos.

De acordo com as investigações, os aparelhos celulares foram doados ao hospital para serem vendidos em um bazar solidário, com o dinheiro sendo destinado à manutenção da instituição. No pedido da delegada Karina Torres, foram anexadas conversas de Samuel negociando a venda dos aparelhos, e uma conta da mãe dele, Valquíria Veloso Cunha, também foi alvo de pedido de bloqueio e quebra de sigilo, sendo que ela teria recebido pagamentos das vendas.

A delegada Karina Torres afirmou que as evidências deixam claro que Samuel Segundo foi incluído no delito de furto qualificado, causando um prejuízo de R$ 525.877,77 referente aos produtos furtados no interior do Hospital Padre Zé. A defesa de Samuel não se pronunciou sobre a ação da Justiça até o momento.

Padre Egídio é afastado e novo comando assume o Hospital Padre Zé

A Arquidiocese da Paraíba decidiu afastar o padre Egídio de Carvalho Neto de qualquer ofício ou encargo eclesiástico enquanto durarem as investigações sobre as irregularidades identificadas no Hospital Padre Zé, durante o período em que ele foi diretor da unidade hospitalar. O afastamento é baseado no artigo 1.722 do Código de Direito Canônico, que prevê o afastamento de religiosos em casos de processo penal.

O padre Egídio havia renunciado ao cargo de diretor do hospital em meio às investigações sobre o furto de mais de 100 aparelhos de telefone celular. A administração do hospital informou que toda a diretoria anterior renunciou, e novos dirigentes assumiram as funções imediatamente para evitar a interrupção dos serviços prestados.

No dia 25 de setembro, o padre George Batista foi eleito o novo diretor do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, após uma assembleia.

Celulares seriam vendidos para compra de ambulâncias

Os mais de 100 celulares que foram furtados do Hospital Padre Zé foram doados pela Receita Federal e seriam vendidos em um bazar solidário, com o propósito de arrecadar fundos para a compra de uma ambulância com UTI e um carro para a distribuição de alimentos a pessoas em situação de vulnerabilidade.

A denúncia do furto foi feita à Polícia Civil em agosto, resultando na abertura de um inquérito policial. As investigações estão em segredo de justiça, mas a delegada Maíra Roberta, chefe de gabinete da Delegacia Geral da Polícia Civil da Paraíba, confirmou que foram cumpridos mandados de busca e apreensão, além de ter sido realizada a apreensão de aparelhos eletrônicos, que estão passando por perícia. Uma pessoa já foi indiciada pelos furtos.

Ex-funcionário investigado

Samuel Rodrigues Cunha Segundo, ex-funcionário do hospital, foi preso durante as investigações. Ele era coordenador do setor de tecnologia da informação da instituição e foi desligado após a prisão. A defesa de Samuel destacou que a prisão foi revogada alguns dias depois, e medidas cautelares foram adotadas para que ele pudesse responder ao caso em liberdade.

Através de nota, foi confirmado que Samuel foi apontado como a pessoa responsável pelo furto dos aparelhos telefônicos do Hospital Padre Zé. A defesa ressaltou que as medidas cautelares determinadas pela Justiça estão sendo cumpridas integralmente pelo acusado e que só irão se pronunciar novamente ao fim da investigação em curso.

Os vídeos relacionados a esse assunto são alguns dos mais assistidos no estado da Paraíba.

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